quarta-feira, 19 de agosto de 2020

FEITIÇO E IRMÃS

Livia Bucci estabelece entre Brasil e Itália, há décadas, intercâmbio de conhecimento, exposições e cultura por meio de mostras individuais e coletivas, além de representar os artistas brasileiros em importantes bienais na Itália. Atualmente ela mora na Itália e está organizando uma exposição para maio, onde terei uma das minhas obras repResentada.  Silvana Galeone, pintora e ceramista, que nasceu em Grottaglie, província de Taranto, Itália, foi uma das artistas que Livia trouxe para expor no Brasil.Ela ficou algum tempo aqui pintando e organizando seus quadros e obras para a exposição. Apreciei muito a técnica que ela utiliza em suas peças com resina transparente destacando alguns pontos com brilho dourado. Fiz algumas aulas para aprender a utilizar o material e acabamos produzindo duas obras juntas: Feitiço e Irmãs. O brilho do glitter aplicado na peça produz efeito especial na resina cristalina. O colorido é maravilhoso e o brilho dourado ressalta detalhes.





 

BIBI

Nomeei de Bibi esta obra, que transmite movimento, elegância e equilíbrio em homenagem à minha neta Bianca. Ela sempre foi muito ligada a todas as formas de arte. Se dedica ao teatro, dança , música e tem percepção e sensibilidade de artista. Consegue expressar suas emoções e suas histórias em diversas linguagens.



 

ERIC

Quando eu estava iniciando a produção desta obra, Eric chegou em casa e, com toda aquela energia, num minuto como um furacão, fez tudo se movimentar com mais rapidez me inspirando no formato final da nova produção. Eu sempre deixei que meus netos mexessem na argila oferecendo uma forma de se expressarem. E, naquele dia, a agilidade das mãozinhas dele esticou a argila e acabei finalizando a peça com seu toque final. Chamei a obra, que realmente remete a um furacãozinho por seus movimentos e força, de Eric. A peça ficou com suas impressões digitais.   






 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

NINA

Nina foi uma das minhas primeiras produções. Fiz algumas versões em resina nos tons de lilás e roxo. Na ocasião me inspirei na mulher que faz alongamentos, prática de todas as atletas e pessoas que precisam exercitar a flexibilidade. Nina foi um nome que deu ainda mais delicadeza a obra e, anos depois, quando nasceu minha neta Carolina, todos começaram a chamá-la de Nina. Uma feliz coincidência! Hoje Carolina  adora se alongar com sua mãe que é praticante de yoga. 




Oficinas nas Escolas

Muitas crianças e jovens nunca foram a uma exposição de artes.  Pensando em sensibilizar essa faixa etária levamos até o ambiente deles, a escola, obras de arte. Dois projetos aconteceram simultaneamente visando a análise e apreciação de obras de arte: o Artístico-Social, com exposições e palestras em universidades; e Criando com Arte, com exposições e oficinas para o ensino fundamental. As exposições aconteceram em espaço de grande circulação para que todos pudessem acessar as peças e, inclusive, tocá-las o que não é permitido em exposições que acontecem nas galerias e bienais. Na proposta de oficina, voltávamos à escola para uma experiência coletiva com os alunos. Cada um recebia um bloco de argila e, sem nenhuma interferência a arte ia surgindo das pequenas mãos que contavam experiências focadas em momentos que cada aluno estava atravessando. Muitos educadores analisaram problemas psicoemocionais, emoções e alegrias que as crianças compartilharam durante a atividade. Eles montaram histórias com suas criações. Foi uma experiência fantástica poder dialogar, com um público mais amplo e diversificado, mostrando que a arte é um aprendizado que começa na observação de uma obra, uma leitura e, enfim, a prática artística. 





Exposições internacionais






Durante minha trajetória pude participar de diversas exposições coletivas e individuais em países da Europa e Estados Unidos, que são referencias internacionais em arte e cultura. As exposições no exterior ajudam a criar memórias e valorizar a arte brasileira. 










sexta-feira, 19 de junho de 2020

Doações a acervos


Ao longo dos anos pude contribuir com o acervo de museus, entidades, basílicas e espaços públicos fomentando a cultura e preservando obras que contam histórias. É gratificante voltar a esses locais e poder visitar obras de minha autoria. Uma das que me proporciona emoções mais constantes é Florescer, que fica que praça que sempre frequento com meus netos.  Sempre gostei de apoiar e preservar o patrimônio cultural das cidades que de alguma forma tiveram ou tem alguma ligação com minha história de vida. Doar minhas obras a esses acervos foi uma forma de conservar a memória de histórias que ficarão marcadas por toda minha vida.